Tuesday, February 23, 2016

Vivendo como se fossem os "Donos do Mundo".




Século 21 -  A SÍNDROME DO IMPERADOR.

Pv. 3: 12 - Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem.

Todos nós conhecemos uma criança desse jeito: Escolhe o que vai comer, o lugar das férias, o programa de tv, o horário para dormir, o programa do final de semana e por ai vai. Com atitude assustadora, agride psicologicamente os pais e evidencia pouca capacidade de se colocar no lugar do outro, sentir misericórdia ou culpa.  É aquela criança que transforma em lei seus obstinações e ai de quem não a obedeça! As sequelas são agressões e pirraças aterrorizantes que causam constrangimento.
O fenômeno é chamado de Síndrome do Imperador, uma referência ao tipo de relacionamento entre a criança e os encarregados de sua educação. É um padrão de interação onde as crianças aprendem a controlar o adulto, fazendo o obedecer e cumprir as suas exigências.  São crianças egocêntricas, com baixa tolerância à frustração, e que não parecem ter aprendido (ou estar aprendendo) a se autorregular e controlar suas emoções. 
Enquanto alguns podem apontar causas genéticas para e "personalidade dominante", muitos pesquisadores concordam que a explicação mais incisiva para este tipo de comportamento está na família e na sociedade, isto a Bíblia nos ensina.

·       Pv. 23: 13,14 - Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.

Trocando em miúdos: falta nos pais a disponibilidade para educar e estabelecer normas e limites. A culpa por não ter tempo suficiente para criar os próprios filhos gera nos pais uma tendência de ceder em tudo. Ser consistente na educação dos filhos não é tarefa fácil. Muitas vezes é mais fácil ceder do que se manter firme sobre o que foi combinado, sobre o que é certo e errado, não há espaço para o que é razoável.
 Alguns pais até temem exercer autoridade. Foram criados com muita rigidez, e quer agora, com seus próprios filhos, construir uma relação de "camaradagem". Exercer autoridade de pai e mãe, dar limites, estabelecer as regras da casa, distribuir tarefas aos filhos, não é autoritarismo. As crianças precisam de regras, elas lhes dão segurança, eles precisam de limites para aprender a respeitar a si mesmas e ao próximo.

·       Pv. 29: 15 - A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe.
·        Pv. 10:17 -  O caminho para a vida é de quem guarda o ensino, mas o que abandona a repreensão anda errado.

Pais inseguros ensinam seus filhos, erradamente, que todos os limites são negociáveis. E assim as crianças com esta epidemia “negociam” usando de acessos de raiva, agressão física ou se valendo de uma arma mais pesada ainda: chantageiam insinuando que seus pais não são bons o suficiente e que por isso vão deixar de amá-los.  Este problema  chega às salas de aula, e os professores se veem sozinhos na tarefa de educar e são até repreendidos quando tentam colocar limites nos pequenos "donos do mundo"; há pais que defendem os erros dos próprios filhos.

·       Pv. 22: 15 – A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela.

A sociedade por sua vez,  autentica uma doutrina moral que prisma pela busca do prazer como o único propósito da vida, como se fosse possível fazermos tudo o que queremos sem assumir obrigações em nossa caminhada diária. Não podemos pensar que a vida é apenas prazer e diversão, isto é consequência. Como se não fosse preciso contrair nenhum tipo de responsabilidade ou fazer esforço algum para obter conquistas e privilégios. 
Para formar crianças, adolescentes e finalmente adultos equilibrados, é preciso começar cedo, é preciso ensinar a Palavra ainda no ventre materno, não podemos jamais subestimar a capacidade de inteligência do bebe no útero da mãe. Isto é um princípio Bíblico.

·       Pv. 22: 6 - Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.

Esta tarefa pode parecer difícil em sua implantação, mas será muito mais difícil no futuro quando os filhos forem adultos irresponsáveis, presunçosos, desequilibrados emocionalmente. É preciso investir tempo para dar amor e para estabelecer hábitos afetivos, limites saudáveis. É preciso exercer paciência (Fruto do Espírito), homens e mulheres que passaram a vida sem gerar filhos, e ainda os querem, devem pensar e analisar se a essa altura do campeonato estão dispostos a abrir mão do seu estilo de vida, para começar outro; será que estão de fato preparados para isso? "Filhos não dá trabalho, filhos dão frutos". Mas, arar, semear, regar e cuidar demanda tempo, forças, vigor e habilidades.
 É preciso permitir que os filhos experimentem pequenas frustrações para que eles aprendam a suportá-las, ensiná-los a se comprometer e a se esforçar pelas suas metas, isto é deixá-los crescer; e não podemos nos esquecer que: "crescer causa dor". Educar não é fácil, mas é necessário e os investimentos realizados na vida de nossos filhos ainda pequenos serão, com toda certeza, colhidos no futuro próximo.

·       Pv. 13: 24 - O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina.


Esta explanação é uma adaptação livre do texto -  "Hijos Mandones - Síndrome del Emperador"

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