TEXTO BÁSICO - Marcos 7: 24 a
30
Contexto - Jesus está em um
território gentio. Tiro era um
porto famoso e uma fortaleza famosa. Tiro uma cidade
pagã. Uma cidade mal
afamada, Jezabel que seduziu Israel para a idolatria era de tiro. Os judeus
consideravam os habitantes de Tiro como cães impuros.
1.
A mãe
intercessora tem discernimento sobre o que está acontecendo com os filhos. Vs. 25,26
Essa mãe sabia
quem era o inimigo da sua filha. Ela sabia que o
problema de sua filha era espiritual. Ela tem
consciência de que o inimigo é real, e buscava destruir a família.
a.
Ela discerne o problema que estava
atormentando a sua filha. V. 25a
b.
Ela discerne a solução do problema. V. 25
c.
Ela percebe que pode clamar a favor da sua
filha. V. 26b
A necessidade
nos faz orar por nós mesmos, mas o amor nos faz orar pelos outros. Essa mãe viu
a condição da sua filha, detectou onde estava a solução e foi busca-la. Pagou o
preço com intensidade e perseverança. Ela orou por uma
pessoa que não tinha condições de orar por si mesma. Pela oração da mãe a filha
foi liberta e curada. Não podemos dar
aos nossos filhos a vida eterna, mas podemos orar por ele para que se
convertam. A Oração nos
modifica, e modifica a nossa família. Onde há uma mãe em oração, sempre há
esperança.
2.
A mãe
intercessora está disposta a enfrentar qualquer obstáculo para ver seus filhos
libertos. V. 27
Essa mãe é determinada.
A exemplo de Jacó, ela agarra-se ao Senhor e não abre mão da benção. Tinha tudo para desistir.
a. Sua
nacionalidade era contra ela: gentia e Jesus um judeu
b. Ela uma mulher
em uma sociedade dominada pelos homens.
c. Satanás estava
contra ela, havia um espirito maligno atormentando sua filha.
2.1 - Os discípulos estavam contra ela, queriam que
Jesus a despedisse.
§ Mt. 15:23 - Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos,
aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de nós.
Eles não se
importaram com a sua dor, mas quiseram se ver livre dela. Eles não
intercedem a favor dela, mas contra ela. Eles a
desprezaram em vez de ajuda-la. Eles tentaram
afastá-la de Jesus em vez de ajuda-la a se lançar aos pés do Salvador. Eles foram
movidos por irritação, e não por compaixão.
2.2 - A barreira do silêncio de Jesus.
§ Mt. 15:23 – “Ele, porém, não lhe respondeu palavra...”
O silêncio de
Jesus é pedagógico, é um aprendizado. Há momentos que
os céus ficam em total silêncio diante do nosso clamor. É mais fácil
crer quando estamos cercados de milagres. O difícil é
continuar crendo e orando pelos filhos quando só temos o silêncio como
resposta. Deus trabalha em
nós através do silêncio.
2.3 - A barreira da resposta de Jesus.
§ Mc. 7: 27 - Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se
fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos
cachorrinhos.
Palavras
desanimadoras. Jesus com essas palavras estava dizendo à mulher que os judeus
eram os primeiros a terem a oportunidade de aceita-lo como Messias. Ela não foi
rejeitada por Jesus, mas, a sua fé e perseverança foram testados. Mas, não saiu
desiludia e revoltada como algumas fazem. Não desistiu de
sua causa, ela O adora e ora!! Este ato revelou a
sua humildade, reverencia submissão e desejo.
2.4 - Jesus elogia a fé daquela mulher.
§ Mt. 7: 29 - Então, lhe disse: Por causa desta palavra,
podes ir; o demônio já saiu de tua filha.
Teve seu pedido
atendido, sua fé enaltecida.
Conclusão
Mãe, não desista
de seu filho. Filhos são
promessas de Deus, herança do Senhor. Filhos não foram
criados para o cativeiro. A fé honra a
Deus e Deus honra a fé. O pedido foi
atendido. A benção chegou. A fé venceu.
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